quinta-feira, 12 de abril de 2012

Zahir. Você tem um?

Em conversas com algumas amigas, percebi que sempre tem aquele alguém que é inesquecível em sua vida. E eu fico me perguntando o que leva uma pessoa ter esse título? Sinceramente? Eu não sei. E o pior que muitas me perguntam como se eu fosse ter a resposta.

O que observo do público feminino, [com as mulheres que convivo e converso sobre], é que essas pessoas têm esse poder de despertar sentimentos jamais sentidos antes. O que inclui mistura de sensações e emoções que podem ser positivas ou negativas.

Eu tenho uma amiga que a pessoa que ela mais gostou na vida, tinha exatamente tudo que ela detestava em uma pessoa. E que todos criticavam seu relacionamento, o que de longe era notório a não aceitação, por parte dela, do parceiro.

Acabado todo esse caso, e ela ainda gostando dele, mesmo sabendo que ele está em outra, percebi que ele é o grande Zahir da vida dela. E o que é isso? É um título de um livro do Mago, Paulo Coelho? Também, mas o Zahir surgiu em torno do século XVIII e em árabe quer dizer visível, presente, incapaz de passar despercebido. Algo ou alguém que, uma vez que entramos em contato, termina em ocupar pouco a pouco nosso pensamento, até não conseguimos nos concentrar em mais nada.

Do meu ponto de vista, ter um Zahir é um pouco perigoso. Já que se não for um sentimento amadurecido, ele pode se tornar uma obsessão por não aceitar um fim.  E até mesmo desejar o mal do outro e da pessoa com que ele está.

Outra amiga, não conformada com o fim de seu relacionamento, afirma que a atual namorada do seu ex, o roubou dela. E no meio de todo aquele discurso, percebi que na verdade, ela não aceita o fim do relacionamento, por simples orgulho e capricho.

Infelizmente não temos tudo que desejamos na vida e quando se trata de sentimento é muito pior. Não é porque você sente algo por aquela pessoa, que ela tem a obrigação de gostar de você também, muito pelo contrario, cada um é livre para escolher o parceiro que bem quiser e que acha melhor para a sua vida.

Ninguém rouba outra pessoa de ninguém, afinal como disse Paulo Coelho, em seu livro Zahir: “O que é fidelidade? O sentimento de que possuo um corpo e uma alma que não são minhas”. As pessoas não são objetos, não é porque ela está ou esteve comigo, que eu tenho total propriedade dela.

O que percebo que falta nessas relações de fim são as pessoas se colocarem uma no papel da outra. Se fosse você que tivesse terminado, você iria parar a sua vida em respeito ao sentimento que o outro levaria por você? Lógico que ninguém faria isso. E outra se entrou uma terceira pessoa nessa relação, significa que ela não estava bem a muito tempo.

Concordo com Paulo Coelho, quando ele diz que “o ser humano tem dois grandes problemas, o primeiro saber quando começar. Já o segundo saber quando parar. Isso porque ele não consegue reconhecer quando um ciclo foi fechado e que precisa urgente começar outro”.

Então siga a sua vida, vá procurar se reencontrar, se entender e analise onde errou. E procure o seu crescimento, porque enquanto se deseja o mal, ele volta em dobro e você fica parado no tempo, enquanto o outro só faz crescer. Além de você viver a espera de uma pessoa que você nem se quer, sabe se ainda quer você e se o replay daria certo, afinal as pessoas mudam e as situações também.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O verdadeiro motivo em conhecer mais sobre Tarô



Há mais ou menos 6 anos, decidi estudar e conhecer mais sobre o Tarô. Meu interesse foi através da intuição. Nunca tinha ido a uma taróloga e nem sabia como funcionava uma consulta.

Meu primeiro conhecimento foi quando ganhei o meu primeiro jogo de Tarô Místico. Foi a partir deste momento que percebi o quanto esse oráculo sofre preconceitos. Muitos dizem que o Tarô foi banalizado, e eu concordo, mas isso não é responsabilidade dos tarólogos e sim das pessoas que se interessam em fazer a consulta.

Certo dia, conversando com uma taróloga, perguntei a ela os assuntos que as pessoas mais se interessavam em saber, e ela me confidenciou que para os homens é mais importante saber da vida profissional, enquanto as mulheres querem saber sobre relacionamentos, amor, o homem que vai casar e construir família.

Devido a esse relato, comecei a pensar sobre o interesse de algumas pessoas que eu conheço em conhecer mais sobre o tarô. Eu não jogo para qualquer pessoa e não costumo dizer por aí que jogo. Não faço isso porque tenho vergonha não, pelo contrário, eu só converso sobre o tarô e toda a energia que o cerca, com pessoas que acreditam que sistema é uma fonte de ajuda, capaz de fazer da nossa vida atual uma realidade com sentido.

Não concordo e nem apoio quem corre para o oráculo apenas quando se é conveniente e precisa saber com quem fulaninho vai ficar. E o pior de tudo é que muitas pessoas fazem isso. O Tarô ele não fala do seu futuro, ele fala do seu presente, de sua alma e espiritualidade.

Quem vai para consulta achando que vai ouvir o que quer, só coisas positivas e até mesmo o nome, sobrenome, CPF, RG, profissão, idade e o dia em que o grande amor da sua vida vai aparecer, está muito enganada.

Vamos respeitar a energia e não brincar com o que é sério. Palavra tem poder e todo esse jogo envolve muita energia que pode se tornar presa dependendo da sua intenção no momento da consulta.

O Tarô nada mais é do que a sabedoria cabalista sintetizada. Ele defende as necessidades de autoconhecimento, estado da alma e metas espirituais, logo, envolve energia e não deve ser utilizado em momentos de raivas, de sentimentos negativos.

O jogo traz previsões em forma de tendências e não a certeza de um fato consumado, afinal o tarô respeita e acredita no livre arbítrio. Vamos respeitar e saber utilizar dos conselhos que as cartas passam, além, é claro, de não se envolver com simpatias para conseguir algo, porque o que é pra ser nosso ninguém tira e o que é do bem sobrevive  e enfrenta  qualquer negatividade existente sem precisar prender nada e nem ninguém através de forças ocultas.


* Foto: Reprodução

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Bebida, o problema ou a solução?



Cresci vendo as pessoas defenderem a idéia de que bebida é coisa de homem e que mulher pode beber, mas com moderação, sem dar PT (perda total).

Do meu ponto de vista gente bêbada se torna feia independente do sexo.  Sou mulher e gosto de beber, já bebi horrores e, às vezes,  até concordo com a teoria de “quem não bebe não tem história”, mas sem manter o exagero e viver dias de Amy Winehouse, na Rehab.

Mas o motivo do meu post é para comentar como as mulheres são engraçadas, falo isso, porque quando elas estão em um relacionamento sério, elas não aceitam que o parceiro beba como era de costume e como na vida dele de solteiro. Tenho algumas amigas que seus namorados ou ficantes curtem tomar a velha cervejinha e elas mudam logo de fisionomia com a situação.

Claro que atitudes como essas, variam de mulher e do perfil de cada relação, porém  a grande maioria da ala feminina não concorda muito com o homem beber na sua presença que dirás na sua ausência.

Quer ver problema? Você homem, experimente ligar para sua namorada e informar a ela que hoje você vai para um barzinho assistir algum jogo de futebol com um grupo de amigos, ou seja, o típico passeio com o grupo masculino.

Aí sim, é motivo de problema monstro, de briga ou de insegurança de muitas, porque acreditam que a presença dos amigos pode influenciar seu parceiro a cair na tentação (tecla SAP para tentação = a trair), ainda mais quando acompanhados com bebidas alcoólicas.

Sempre escutei esse tipo de argumento de minhas amigas e confesso que ficava na dúvida se a bebida em si era um fator determinante para a traição, até que um dia eu escutei uma declaração que me deixou bastante curiosa e me fez investigar se era verdade.

Um amigo meu me disse que quando ele bebia e saia com os amigos, a ex namorada dele odiava e que sempre acabava em briga, e o motivo era sempre o mesmo, que ele estava no bar ou com alguma outra mulher, sendo que ela percebia o quanto ele estava alcoolizado.

Quando ele me confessou isso, ele disse: “não sei por que ela implicava. Eu quando bebo fico debiloide e não consigo fazer nada”. E foi a partir dessa declaração que fui entrar em ação e saber da maioria dos homens que conheço que me garantiram que a possibilidade de trair com bebida era mínima, já que a bebida e o sexo não combinavam muito bem.

Então mulherada deixa o parceiro beber e quanto mais embriagado ele chegar em casa melhor, afinal significa que se ele tentou, ele não conseguiu chegar lá, ou seja, cerveja neles. Risos. Brincadeiras a parte, o que importa é que quem quer trair não precisa de bebida e de amigo, a pessoa vai lá, trai e acabou.

O motivo que leva a traição é o mesmo tanto para o homem quanto para a mulher. A pessoa trai porque o relacionamento não vai bem e isso deve ser resolvido entre os parceiros, sem jogar a culpa no outro.

Confie em seu parceiro, o deixe sair para beber com os amigos, afinal quem quer trair faz isso em qualquer lugar, até mesmo do seu lado. E quando ele disser que vai ver um futebol em algum barzinho, deixe ele ter esse momento com os amigos dele e vá procurar suas amigas e ter momentos com elas também, afinal todo casal precisa de sua vida de casal e individual.



Momento Cultura Inútil: 
Foi comprovado por cientistas que a cerveja faz mais efeito nas mulheres. O estudo realizado por pesquisadores, da Universidade de Roehampton, em Londres, diz que depois de alguns drinks, as mulheres acham as pessoas mais bonitas.

Click's Lorena Gonzalez