Há
mais ou menos 6 anos, decidi estudar e conhecer mais sobre o Tarô. Meu interesse
foi através da intuição. Nunca tinha ido a uma taróloga e nem sabia como funcionava
uma consulta.
Meu
primeiro conhecimento foi quando ganhei o meu primeiro jogo de Tarô Místico. Foi
a partir deste momento que percebi o quanto esse oráculo sofre preconceitos.
Muitos dizem que o Tarô foi banalizado, e eu concordo, mas isso não é
responsabilidade dos tarólogos e sim das pessoas que se interessam em fazer a
consulta.
Certo
dia, conversando com uma taróloga, perguntei a ela os assuntos que as pessoas
mais se interessavam em saber, e ela me confidenciou que para os homens é mais
importante saber da vida profissional, enquanto as mulheres querem saber sobre
relacionamentos, amor, o homem que vai casar e construir família.
Devido
a esse relato, comecei a pensar sobre o interesse de algumas pessoas que eu
conheço em conhecer mais sobre o tarô. Eu não jogo para qualquer pessoa e não
costumo dizer por aí que jogo. Não faço isso porque tenho vergonha não, pelo
contrário, eu só converso sobre o tarô e toda a energia que o cerca, com pessoas
que acreditam que sistema é uma fonte de ajuda, capaz de fazer da nossa vida
atual uma realidade com sentido.
Não
concordo e nem apoio quem corre para o oráculo apenas quando se é conveniente e
precisa saber com quem fulaninho vai ficar. E o pior de tudo é que muitas
pessoas fazem isso. O Tarô ele não fala do seu futuro, ele fala do seu
presente, de sua alma e espiritualidade.
Quem
vai para consulta achando que vai ouvir o que quer, só coisas positivas e até mesmo
o nome, sobrenome, CPF, RG, profissão, idade e o dia em que o grande amor da
sua vida vai aparecer, está muito enganada.
Vamos
respeitar a energia e não brincar com o que é sério. Palavra tem poder e todo
esse jogo envolve muita energia que pode se tornar presa dependendo da sua intenção
no momento da consulta.
O
Tarô nada mais é do que a sabedoria cabalista sintetizada. Ele defende as
necessidades de autoconhecimento, estado da alma e metas espirituais, logo,
envolve energia e não deve ser utilizado em momentos de raivas, de sentimentos
negativos.
O
jogo traz previsões em forma de tendências e não a certeza de um fato
consumado, afinal o tarô respeita e acredita no livre arbítrio. Vamos respeitar
e saber utilizar dos conselhos que as cartas passam, além, é claro, de não se
envolver com simpatias para conseguir algo, porque o que é pra ser nosso
ninguém tira e o que é do bem sobrevive e enfrenta qualquer negatividade existente sem precisar
prender nada e nem ninguém através de forças ocultas.
* Foto: Reprodução
Parabens Lorena, muito bom o texto e bem informativo, essa tambem é minha opinião sobre o tarot, tenho uma estrada nesse assunto, sao mais de 20 anos, e ainda estudo muito, o Tarologo nao é cartomante e sim um estudioso.
ResponderExcluirVamos combinar um encontro para trocar conhecimentos.
bjs Lena Lago