Para
relaxar na vida inteligente da madrugada, decidi assistir um filme que há muito
tempo via as pessoas comentando que é absolutamente lindo, porém, ninguém tinha
a capacidade de especificar a beleza do mesmo, o que acabou despertando a minha
curiosidade de boa aquariana que sou.
O
filme em questão, nada mais é que “the notebook”, que em português passa a ser
titulado de “diário de uma paixão”. Confesso que não tive como conter as
lágrimas e acredito que esse filme expressa a mais linda história de amor de
que já assisti.
O
engraçado é que após ver esse filme, fiquei imaginando como é maravilhoso
gostar de alguém. E como deve ser simplesmente sem definição viver uma história
de amor verdadeira como a representada no roteiro do longa.
Não
me considero uma pessoa romântica, mas acredito no amor e o quanto ele é bonito
e pode transformar a vida de alguém, afinal quando estamos apaixonados somos
capazes de mover céus e terras, apenas com o nosso sentir.
Minha
última experiência com o amor, não foi muito agradável, mas nada que me faça
desistir e esperar a minha vez de amar novamente. Não gosto de idealizar como
será e nem quando isso vai acontecer, porque pra mim, o amor ele é sem
definições e acontece naturalmente, quando menos esperamos.
Como
diz uma canção da Sandy “não há sensação melhor, não há. Sinto estar perdida e
salva”. Eu quando estou amando, fico completamente perdida, porque não consigo
ter muitos controles do meu instinto e acabo o deixando exercer, o que é uma
verdadeira loucura para alguém completamente razão e controlada como eu.
Não
suporto não ter controle de algumas situações e atitudes, o que me deixa
irritada, porém, ao mesmo tempo, é como se estivesse sendo salva da razão, de
pensar e de abrir espaço apenas para sentir o poder transformador do amor.
Esse
filme me fez pensar que eu só gostei de verdade de uma pessoa em minha vida e
que fugiu completamente da minha razão e controle, e confesso que na época
fiquei bastante chateada por ter sentido tudo. Demorei a assumir pra mim mesma o
que sentia, e fiquei tentando racionalizar demais o que não podia ser
racionalizado.
Jamais
pensei que seria capaz de fazer algumas coisas, de escrever email quilométrico deixando
claro apenas para esclarecer que gostava, e de ter me calado e não ter
procurado durante muito tempo depois de tudo que foi exposto através de minha
escrita.
Algumas
vezes paro e lembro-me de tudo com muita graça, porque sei que até hoje, quando
reencontro, me vejo um pouco nervosa. E confesso que já vi algumas vezes
depois, mas fiz a escolha de não falar, por respeitar o momento atual meu e da
pessoa, além de saber que a distância é o melhor remédio para não me deixar
saudosa.
Nunca
fui de pensar que manter longe é melhor do que perto, mas essa situação especifica,
me faz pensar assim. Enquanto eu vivia mantendo contato, eu me sentia presa ao
sentimento, o que acabava me impedindo de viver e com a esperança de rolar aquele replay. Não que eu
deixava de me envolver com outras pessoas, mas era como se eu não pertencesse àquelas
histórias e pessoas.
Ele
foi, até então, inesquecível para mim, porque
foi o meu melhor amor. Tudo era rápido e prático, mas com uma intensidade
de anos a fio. E foi graças a uma parte do filme “diário de uma paixão”, que me
lembrei com muita saudade boa desse período e sentimento.
A
parte é a seguinte: “o melhor amor é aquele que acorda a alma e faz com que
avancemos. Aquele que planta um fogo em nosso coração e traz paz a nossa mente.
E foi isso que você me deu, e é o que espero ter dado para você pra sempre”. E foi
assim o mundo que eu tive naquela época.
O
amor pode fazer milagres e com esse sentimento podemos fazer o que quisermos,
mas agora só me resta esperar para viver a liberdade de como é bom ter o
gostinho de amar alguém mais uma vez. E enquanto esse dia não chega, vamos
dormir, porque o futuro a Deus pertence e o sono é o caminho da beleza do outro
dia.
Enfim,
vou finalizar com essa música de Sandy, perdida e salva, que eu super me
identifico e explica muito como eu sou quando estou amando. Essa letra parece
que foi escrita por mim, mas vamos dar o desconto, Sandy é de aquário, e tudo
faz parte, de uma mera coincidência.