sexta-feira, 29 de junho de 2012

* Aprendendo a respeitar o TEMPO *

Todos os dias recebemos milhares de informações de uma só vez. A cada dia, a rotina é mais pesada com infinitas funções e situações para pensar e refletir. Vivemos sempre fechados em nosso mundo, em nossas atividades diárias e esquecemos que o tempo vem passando muito rápido.

Por exemplo, devido a tanta correria, hoje percebi que estamos finalizando o primeiro semestre e vamos entrar já no segundo. Já passou carnaval, semana santa e São João. Agora vamos entrar em preparação para esperar o final do ano.

Confesso que fiquei assustada em não ter me dado conta antes que o tempo vem passando muito rápido, aliás, na verdade é a gente que vive correndo contra o tempo.

Quando era mais nova, ODIAVA com todas as minhas forças, que alguém falasse em TEMPO. Considerava um absurdo deixar que algumas situações e sentimentos fossem acalmados por ele, e sempre me questionava o porquê do tempo ter esse poder de “tranquilizar” a vida das pessoas.

Depois de algumas experiências, me sinto a vontade em dizer, entendo o tempo que cada história precisa para ser concluída e entendida. O tempo é sim amigo para todas as verdades alegres e doídas. O tempo é um dos fatores que levam a gente a amadurecer.

Ele tem o poder de acalmar toda a ansiedade em viver algo novo, de tranqüilizar a dor dos corações partidos, além de fazer com que cada um se acostume com as lembranças eternas de algo e/ou alguém que foi/é importante.

Aprendi a respeitar ele e entendo que devemos entregar algumas dores, alegrias e expectativas a ele sim. Ele consegue trazer lembranças, alimentar saudades e nos presenteia com a coragem de continuar vivendo com todas as imperfeições, e transforma toda dor em uma lição de vida.

Nada acontece por acaso, tudo tem um motivo e objetivo, o tempo nos ajuda a entender isso. Ele nos reconforta com a melhor lição de que tudo vai passar e que com o passar do tempo vamos lembrar tudo com muita felicidade em perceber que algo foi superado.

O tempo pra mim é ligado a SUPERAÇÃO, ele ajuda a gente a superar todos os sentimentos positivos e negativos. Hoje consigo dizer muito à vontade que sou aliada ao tempo, afinal ele já me ajudou muito a recuperar minhas forças e energias para jamais desistir de construir a minha história, afinal cada roteiro de vida é feito com períodos divididos em tempos necessários para o crescimento.

Mais um semestre vai para começar um novo. Mais um tempo se passa para que outro venha acalmar nossos corações. Espero de verdade que tudo de negativo desse primeiro semestre passe com o passar do tempo, e como diz a canção de Sandy, eu sei que “isso vai passar também”.


Canção: Tempo
Álbum: Manuscrito
Cantora: Sandy Leah 


domingo, 17 de junho de 2012

* Post Especial *




Vivemos sempre problematizando coisas que não devem ser problematizadas. Vivemos sempre reclamando de nosso trabalho, estudo, amigos, família. Vivemos sempre na busca incansável da felicidade, enquanto a maior felicidade que temos é o prazer de estarmos vivos.

A cada dia percebo e aprendo que devemos viver cada momento como se fosse o último dia de nossa vida. Chega de medos tolos de errar e de sofrer. Chega de ter medo de ousar a viver com muito mais harmonia consigo e de poder realizar todos os seus desejos e sonhos. 


Hoje um amigo tem em sua vida uma parte de sombra e vazio, o que deixou o meu céu sem as benditas nuvens que tanto amo. Sofro muito em presenciar a angustia dessa família, a dor que é perder alguém querido. Eu bem sei como é tenebroso sentir essa dor e a saudade eterna de quem não está mais entre nós. Jamais esquecemos dela, mas com o tempo nos acostumamos e a deixamos adormecer para continuar viver e se permitir construir um futuro melhor. O que nos conforta é esperar o grande dia que iremos todos nos reencontrar e a certeza que a saudade existirá, porque vivemos com essa pessoa as melhores experiências possíveis. 


Gostaria de pedir a meus amigos do facebook que reze por essa família que precisa de todo o apoio divino dos céus. Que guarde este ser iluminado, alegre, contagiante, carismático em um bom lugar. Meu amigo amo você e sua família, esse sofrimento também é meu e juntos vamos superar essa. Sabemos que essa estrela que se apaga na terra, a partir de hoje vai brilhar e encantar a todos na vida eterna. 

Finalizo utilizando das palavras do meu mestre, Paulo Coelho, no livro “As Valkirias”: 
“Não estamos sós. O mundo se transforma e nós somos parte dessa transformação. Os anjos nos guiam e nos protegem. Apesar de todas as injustiças, apesar de coisas que não merecemos acontecerem conosco, apesar de nos sentirmos incapazes de mudar o que está errado na gente e no mundo, apesar de todos os brilhantes argumentos do grande Inquisidor – o amor é ainda algo mais forte, e nos ajudará a crescer. E só então seremos capazes de entender estrelas, anjos e milagres”. 


É o seu amor meu amigo, por seu irmão, que vai ajudar vocês nesse momento de superação. É preciso ficar bem para que ele siga a luz divina dele muito bem. Estamos aqui para o que for preciso, devido e mais que necessário. Te amamos e estamos nessa corrente de oração para a evolução da vida eterna.

OBS: Post especial para um grande amigo-irmão-cúmplice.

Beijos de toda minha família que te ama. 
Amo vocês!!


* Foto: Reprodução

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O que é o sexo?



A educação feminina era voltada para que a mulher só perdesse a virgindade com o homem que fosse certo. E como é esse homem “certo”? Aquele com o perfil de marido perfeito. Um homem bem sucedido, firme e que tenha a capacidade de exercer o papel de patriarca.

A mulher não tinha o direito de sentir prazer no ato sexual. O sexo era visto como um peso, algo sujo. Jamais uma mulher podia comentar em uma roda de amigas que sentia desejo ou fantasiava determinado homem. E assumir ter conhecimento dos pontos fortes de seu corpo também não fazia parte da realidade.

Confesso que não entendo porque existia essa proteção em relação à virgindade da mulher, se com o homem tudo sempre foi tão mais aberto e livre. Os homens desde pequenos são incentivados por seus pais, a se masturbar e ter conhecimento das áreas poderosas de seu corpo, já com a mulher essa realidade se passa bem distante.

O engraçado de tudo isso é que o sexo é normal e deve ser prazeroso tanto pro homem como para a mulher. O sexo ele tem um lado até mágico e envolve troca de energia e química, além de hoje ser comprovado que o sexo muitas vezes faz bem para a saúde.

Hoje ele é considerado menos um tabu, mas ainda existe a diferença na maneira de educar o homem e a mulher diante uma visão da relação sexual. O homem continua muito mais livre e sem idade limite para permitir acontecer à primeira relação. 


A mulher ainda é cobrada, porém de maneira diferente. Ela pode sim ter vários parceiros sexuais em sua vida, isso de fato já é mais aceito, porém ainda existe a polêmica em qual idade isso deve acontecer e quem deve representar figura de ser o seu primeiro parceiro.

O mais interessante de tudo é que o ato sexual é normal. Ele representa muito o perfil de relacionamento do casal. A forma e freqüência de como ele acontece são alguns dos fatores que ajudam a definir como anda essa relação e o gostar.

O sexo não é algo sujo e tão complexo como as pessoas ainda costumam tratar de forma maquiada. Ele só deve ser explicado como ele é de fato, os problemas (não só de doenças, gravidez indesejada, mas também de renuncia a você e de confusões internas e pessoais) que ele pode causar se feito de maneira irresponsável.

Para entender melhor o que estou falando, vou descrever um texto que li no livro, Onze Minutos, do autor Paulo Coelho que para mim, foi à melhor definição que sobre o sexo e o que o constitui.

- Parte tirada do livro "Onze Minutos":
 
“Segundo Platão, no início da criação, os homens e mulheres não eram como são hoje; havia apenas um ser, que era baixo, com um corpo e um pescoço, mas sua cabeça tinha duas faces, cada uma olhando para uma direção. Era como se duas criaturas estivessem grudadas pelas costas, com dois sexos opostos, quatro pernas e quatro braços.
Os Deuses Gregos, porém, eram ciumentos, e viram que uma criatura que tinham quatro braços trabalhava mais, duas faces opostas estavam sempre vigilantes e não podia ser atacado por traição, quatro pernas não exigiam tantos esforços para ficar de pé ou andar por longos períodos. E o que era mais perigoso: tal criatura tinha dois sexos diferentes, não precisava de ninguém mais para continuar se reproduzindo na terra.
Então, disse Zeus: “Tenho um plano para fazer com que estes mortais percam suas forças”.
E, com um raio, cortou a criatura em dois, criando o homem e a mulher. Isso aumentou muito a população do mundo, e ao mesmo tempo desorientou e enfraqueceu os que neles habitavam – porque agora tinha que buscar de novo sua parte perdida, abraçá-la de novo, e nesse abraço recuperar a força amiga, a capacidade de evitar a traição, a resistência para andar longos períodos e agüentar o trabalho cansativo. O abraço em que dois corpos se confundem de novo em um, nós o chamamos de sexo”.

 * Foto: Reprodução

12 de junho dia dos namorados ou dia do desespero dos solteiros?




Como todo ano, e desde que me conheço como gente, o dia de 12 de junho é o dia mais esperado por muitas pessoas. Os casais se preparam para demonstrar o carinho pelo outro, enquanto os solteiros ficam na loucura de arrumar alguém para não passar o dia sozinho.

E durante muito tempo, me questiono o motivo dessa necessidade de ter alguém ao lado para passar o dia 12. Por que as pessoas precisam ter alguém? Será que elas querem realmente de fato um relacionamento ou precisam disso para se sentir inserido dentro de um contexto social?

Os solteiros, quanto mais próximo do dia 12, mais desesperados ficam. O interessante é que o dia 12 de junho, nada mais é, do que uma data comercial como tantas outras, e o melhor, é que todos têm consciência disso, mas mesmo assim se deixam levar por essa busca incansável do alguém perfeito.

O dia 12 tem esse poder, porque vivemos em uma sociedade que valoriza a relação amorosa e a dependência a ela. Na cabeça da grande maioria, é muito difícil acreditar e aceitar que uma pessoa pode sim ser feliz sozinha, sem ter ninguém ao seu lado como parceiro amoroso.


Somos induzidos desde criança de que precisamos crescer, trabalhar e procurar constituir uma família, ou seja, precisamos ter uma relação amorosa para sermos felizes. É incrível como sempre deixamos a nossa felicidade na mão dos outros. A responsabilidade dela nunca é da gente e sim do outro, sempre dependemos de algo ou alguém para ser feliz.

Nunca estamos satisfeitos com nada e se estamos sozinhos, somos cobrados por familiares, amigos e conhecidos a procurar um relacionamento. Quando se escuta que uma pessoa não quer um relacionamento e que está muito bem obrigada solteira, toda a atenção é voltada para ela com um olhar assustado como se aquela pessoa fosse um extra terrestre infiltrado, alguém que quer sair como o moderninho da turma ou até mesmo um falso auto suficiente.

O dia dos namorados, nada mais é, do que a representação social dessa cobrança. Os solteiros se cobram a procurar um relacionamento, nem que seja só para um dia, para não se sentir um peixinho fora d’água e os casais vivem um amor completamente exacerbado que durante os outros 364 dias do ano, ninguém consegue perceber a importância que um tem na vida do outro.

Confesso que na visão de publicitária, reconheço o poder e a importância da data e sou totalmente a favor que ela exista para movimentar a economia, mas como Lorena pessoa, esquecendo o lado profissional, acredito que o dia dos namorados não deveria ser tão voltado ao ter e sim ao ser e sentir, deveria ser o dia do amor e não da representação do amor com bens materiais imensos e troca de presentes.

Há um tempo, comentei esse meu ponto de vista com alguns amigos, e eles falaram que eu era radical e falava isso, porque estava solteira, mas não é esse o motivo, falo porque observo que se um namorado só quiser ficar com a namorada, não mandar flores e/ou escreva um cartão, a mulher começa a problematizar dizendo que ele não gosta dela, dando inicio a um grande drama digno de novela mexicana.

Esse exemplo é a maior prova de que o ter é muito mais importante que o ser. A grande maioria, não quer passar o dia dos namorados apenas sentindo a presença do outro, sem precisar de todo um carnaval de provas para comprovar um sentimento, ela se sentem amadas por receber um bem material que sirva como exemplo da demonstração do amor.


Enfim, quem sou eu para julgar a forma de amar de cada um não é verdade? O que importa é que o dia 12 já se foi e levou com ele todo o drama dos solteiros e a demonstração pública de sentimento dos casais aparentemente apaixonados.

* Foto: Reprodução