Nos Estados Unidos, ele é chamado de Santa Claus, no Brasil de Papai
Noel e em Portugal de Pai de Natal,
mas em todos os lugares a sua imagem é a mesma, um velhinho de cabelos e barbas
brancas, com roupas nas cores vermelha e branca, e sapatos e cinto preto, mas
quem padronizou o Papai Noel?
Até o final do século XIX, o Papai
Noel, era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde
escura, mas em 1886 o cartunista alemão, Thomas
Nast, criou um Papai Noel para
uma revista norte-americana, na publicação ele aparecia gordo e alegre com
roupa vermelha e branca, e descia por uma chaminé, porém ele tinha o tamanho de
um duende, mas foi em 1931, através de uma campanha publicitária, da gigante Coca-cola, que o Pai de Natal aderiu ao visual produzido por Nast de maneira atualizada.
A empresa encomendou com o publicitário, Haddon Sundblom, uma nova imagem do bom velhinho, Haddon, se inspirou na imagem de um
vendedor aposentado e criou o novo conceito de Papai Noel que apareceu na
propaganda da Coca-cola de Natal. O
novo Papai Noel é um homem
rechonchudo, com barbas e cabelos brancos, vestindo roupa vermelha e branca com
cinto e botas de couro preto, sendo essas as cores da empresa de refrigerante,
porém sua aparência era a de um homem idoso e não a de um duende, o que
aproximava a magia do natal para a realidade.
A campanha foi feita para promover o consumo de Coca-cola no período de inverno, já que
esse era o período mais baixo de vendas da bebida. O Papai Noel da Coca-cola foi
um sucesso, o que trouxe retorno para a marca, além da empresa ter sido a
responsável por espalhar, firmar e padronizar a nova imagem do bom velhinho por
todo o mundo.
Hoje não tem como não chegar ao Natal e não se lembrar da imagem
do bom velhinho da Coca-cola, aliás,
a bebida se faz presente nas ceias de Natal de todo o mundo, ou seja, foi um
grande acerto ter associado à felicidade e a magia do Natal a imagem do bom
velhinho que sempre está alegre e presenteando a todos que se comportaram
direito durante o ano.
Se for observar, nos comerciais da Coca-cola, o bom velhinho se confunde com a bebida, ou seja, ele é a representação da bebida, é ela (a bebida) em forma de Papai Noel que se faz responsável em viver a magia do Natal, então, entende-se que, sem a coca-cola (sem o Santa Claus), não é possível viver os encantos da festa natalina.
Como publicitária, acredito que o acerto da Coca-cola não se deve só a transformar o “duende” produzido por Nast, em um homem de verdade, ou seja,
na releitura do Santa Claus que
aproxima os consumidores da marca, através de uma figura humana, mas também a
uma pesquisa de mercado que deu o ponta pé inicial para se construir uma
campanha de sucesso, e que por “conseqüência” traz bons frutos para a empresa
até os dias atuais.
O que se observa em todos os comerciais da Coca-cola, é exatamente a comprovação de que só é possível viver o
Natal com a presença do Papai Noel,
que é a representação humana da bebida, Coca-cola.
A alegria só chega com a presença da alegria do Natal, sendo ela, a coca-cola (o Pai de Natal). Sem ele, o Natal não está completo, ele é o símbolo
do Natal.
Lembro-me que quando criança, quando via aquele comercial da Coca-cola com o caminhão todo iluminado
com o nome Coca-cola, e que quando
ele passava ascendia toda a cidade, e transformava a cidade em um lugar muito
mais bonito, aquele caminhão para mim, representava o tamanho de sonhos e
desejos da felicidade e alegria que queria não só para o Natal, mas para todo o
sempre.
Acho que desde criança, eu já seria publicitária, porque é
exatamente essa ideia que o comercial traz, mas quem era responsável por
toda essa mudança? A Coca-cola que
trazia para transformar o seu Natal e mundo, em um turbilhão de emoções. Sem
esquecer que nesse mesmo comercial, o jingle
parecia um mantra, que fazia a gente viajar junto com o caminhão, e fazendo
acreditar que a magia com a emoção sempre chega com o caminhão do Papai Noel (Coca-cola).
Aproveito para colocar a campanha de Natal desse ano que como
era de se esperar, traz a ideia de que é possível acreditar no bom velinho, e
que ele pode te trazer ótimas sensações como lembranças de momentos alegres de
sua vida. Além, desse comercial, coloco também os antigos, para que você possa
analisar que todos vivem na realidade descrita em todo o texto, que é a magia
do Natal com o Papai Noel da Coca-cola.
PS: Vale ressaltar que essa publicação não é um
publieditorial.
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