segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O rei da balada!

Hoje o assunto foi o “Rei do Camarote”. Não sabe do que se trata? Pois bem, estamos falando de um homem de 39 anos que esbanja sua riqueza na noite paulista. O que tem de anormal nesse vídeo? Tudo e ao mesmo tempo nada.

Gostaria muito de entender por que as pessoas estão fazendo um caos sobre esse acontecido, afinal o que mais vemos nas redes sociais são os exibicionismos de felicidade e riqueza. Ninguém publica uma foto fazendo compras na 25 de março, mas coloca uma foto de um cafezinho no fim da tarde na Oscar Freire, ou seja, será que é só ele que vive ostentando por aí?

Não sei se ele é um personagem criado pelo próprio ou até mesmo pela revista Veja, mas se for, não foge de alguns perfis que vejo nas noitadas desse Brasil. Há muito tempo que observo como existem alguns que compram esses camarotes para atrair os olhares de todos, e se esbaldam na Veuve Clicqout embalados por uma trilha especial e muito “chupisco” (traz a bebida que pisca), e qual o intuito? Ser o rei da balada.

Geralmente esse comportamento é feito pelo público masculino, e por que será? Não sei a resposta concreta (é preciso de uma pesquisa mais profunda), mas acredito que estamos em um processo de mudança de comportamento da nossa sociedade, o papel do homem e da mulher vem se confundindo de diferentes maneiras, e para acompanhar essa transformação, as atitudes são repensadas.

Não estamos mais na era dos casamentos arranjados, mas as mulheres ainda procuram um “bom partido” e como identificá-los no meio da multidão? Através dos que esbanjam e são a riqueza. O que mais vejo é mulher querendo uma vida de luxo e que freqüenta ambientes desse perfil somente para arrumar um marido rico. E eles? Fazem borbulhas na noite para atrair esse tipo comum da Valdirene (personagem da Tatá Werneck na novela ‘Amor à vida’).

O “rei do camarote” nada mais é do que o reflexo de postura que a nossa sociedade geralmente aplaude e pratica. Ele não está sozinho nesse clube, como ele existem vários e que são aceitos, idolatrados e invejados SIM. O duro é ter que concordar quando ele diz: “Quem é que não queria andar com um carro bom, se vestir bem e ta no camarote cheio de mulheres bonitas e atraentes, bebendo das melhores bebidas?”, afinal vivemos em uma sociedade de consumo que acredita que a felicidade está ligada ao status e ao ter.


PS: Para os interessados em entender o que o rei prega é só conferir no vídeo abaixo:





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