quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Quem disse que cachaça é bebida de homem?



A cachaça, mais conhecida como caninha, pinga ou cana, é conhecida em toda a região do país por ser uma bebida tipicamente brasileira. E hoje, dia 13 de setembro, é o dia nacional da cachaça.
Ela é uma bebida destilada da cana, além de ter 24 opções de madeiras para envelhecer e cada uma tem seu toque especial fornecido à bebida. Devido a esse processo, a cachaça artesanal tem o gosto diferente da industrializada.
O estado brasileiro que é responsável pelo maior número de produção da bebida no país, é Minas Gerais. E acredito que isso se deve ao fato de que alguns anos passados, as mulheres trabalhavam produzindo a cachaça enquanto os homens eram mineradores.
A cachaça é a segunda bebida mais consumida no Brasil e ela só fica atrás da cerveja que ainda leva vantagem diante a caninha. Podemos dizer que o consumo da loira é maior, porque os brasileiros ainda associam a cachaça com o descer queimando e a ressaca que ela pode vir a deixar no outro dia, porém, isso acontece se a bebida for consumida sem moderação e se a cachaça for de má qualidade.
A ligação da figura feminina com a bebida aconteceu há muitos anos atrás, quando nos rótulos das cachaças apareciam estampados com imagens de mulheres segurando o copo como se estivesse oferecendo a bebida para o homem.
No passado as mulheres jamais poderiam aparecer consumindo produtos alcoólicos, ainda mais a pinga que era vendida em bares freqüentados apenas por homens, e que não eram considerados ambientes adequados para uma mulher respeitável e de família.
Graças a evolução dos direitos de liberdade feminino, a situação mudou e hoje a mulherada estão no páreo com os homens, ou seja, elas bebem e apreciam a bebida de forma muito similar, se não for igual, ao público masculino. Alguns especialistas ainda defendem que as mulheres consomem o produto de maneira mais correta que o homem.
Os homens estão perdendo o posto de que são os maiores consumidores da bebida por ter uma certa inexperiência na hora de degustar a cachaça, abrindo espaço para as mulheres que possuem mais sensibilidade extra para apreciar melhor o sabor, a acidez e a madeira na qual a cachaça foi envelhecida, tudo isso, porque elas não viram a bebida em um gole como os homens costumam fazer, a mulher bebe mais devagar que o homem, ou seja, ela aprecia o gosto da bebida em diferentes goles.
Quando vi que hoje era o dia da cachaça decidi perguntar a algumas amigas se elas bebiam cachaça e muitas responderam que não, porém, disseram que tomam caipirinha e que preferem o drink com a cachaça, e que não curtem muito com vodka. Com isso percebi que elas bebem sim cachaça, e eu hoje posso afirmar, que a cachaça é sim bebida de mulher graças a Deus!

Curiosidades:
- Existem cachaças para diferentes gostos e bolsos, a cachaça Dona Beja, por exemplo, custa R$ 1500. Já a garrafa da cachaça velho barreiro Diamont, é vendida por “apenas” R$ 212 mil, só porque sua garrafa é cravejada em diamante. A famosa cachaça Havana, também tem sua edição de luxo, que é encontrada no mercado Municipal e por ter sido produzida em 1960, o seu valor é de R$ 25 mil.
 - Outra curiosidade, é que existem teorias,  de que a cachaça esteve presente no momento da Independência do Brasil.
O país para se libertar do domínio português, não consumia mais o vinho produzido em Portugal, o que levou a população a beber a cachaça em forma de afirmação da autonomia da nação. E como D. Pedro I não veio a essa Terra apenas para passeio, ele fez questão de brindar a independência com seu copinho de cachaça em mãos para representar a autonomia do Brasil.
- E para finalizar, alguns especialistas, afirmam que a cachaça agradou as mulheres por ser uma bebida light, que a ressaca não é absurda e por não deixar a mulher com aquela barriguinha desagradável. 

* Foto: Reprodução

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