A
cachaça, mais conhecida como caninha, pinga ou cana, é conhecida em toda a
região do país por ser uma bebida tipicamente brasileira. E hoje, dia 13 de
setembro, é o dia nacional da cachaça.
Ela
é uma bebida destilada da cana, além de ter 24 opções de madeiras para
envelhecer e cada uma tem seu toque especial fornecido à bebida. Devido a esse
processo, a cachaça artesanal tem o gosto diferente da industrializada.
O
estado brasileiro que é responsável pelo maior número de produção da bebida no
país, é Minas Gerais. E acredito que isso se deve ao fato de que alguns anos
passados, as mulheres trabalhavam produzindo a cachaça enquanto os homens eram
mineradores.
A
cachaça é a segunda bebida mais consumida no Brasil e ela só fica atrás da
cerveja que ainda leva vantagem diante a caninha. Podemos dizer que o consumo
da loira é maior, porque os brasileiros ainda associam a cachaça com o descer
queimando e a ressaca que ela pode vir a deixar no outro dia, porém, isso
acontece se a bebida for consumida sem moderação e se a cachaça for de má
qualidade.
A ligação da figura
feminina com a bebida aconteceu há muitos anos atrás, quando nos rótulos das
cachaças apareciam estampados com imagens de mulheres segurando o copo
como se estivesse oferecendo a bebida para o homem.
No
passado as mulheres jamais poderiam aparecer consumindo produtos alcoólicos,
ainda mais a pinga que era vendida em bares freqüentados apenas por homens, e
que não eram considerados ambientes adequados para uma mulher respeitável e de
família.
Graças
a evolução dos direitos de liberdade feminino, a situação mudou e hoje a mulherada
estão no páreo com os homens, ou seja, elas bebem e apreciam a bebida de forma
muito similar, se não for igual, ao público masculino. Alguns especialistas
ainda defendem que as mulheres consomem o produto de maneira mais correta que o
homem.
Os
homens estão perdendo o posto de que são os maiores consumidores da bebida por
ter uma certa inexperiência na hora de degustar a cachaça, abrindo espaço para
as mulheres que possuem mais sensibilidade extra para apreciar melhor o sabor,
a acidez e a madeira na qual a cachaça foi envelhecida, tudo isso, porque elas
não viram a bebida em um gole como os homens costumam fazer, a mulher bebe mais
devagar que o homem, ou seja, ela aprecia o gosto da bebida em diferentes
goles.
Quando vi que hoje era o
dia da cachaça decidi perguntar a algumas amigas se elas bebiam cachaça e
muitas responderam que não, porém, disseram que tomam caipirinha e que preferem
o drink com a cachaça, e que não curtem muito com vodka. Com isso percebi que elas
bebem sim cachaça, e eu hoje posso afirmar, que a cachaça é sim bebida de
mulher graças a Deus!
Curiosidades:
- Existem cachaças para
diferentes gostos e bolsos, a cachaça Dona Beja, por exemplo, custa R$ 1500. Já
a garrafa da cachaça velho barreiro Diamont, é vendida por “apenas” R$ 212 mil,
só porque sua garrafa é cravejada em diamante. A famosa cachaça Havana, também
tem sua edição de luxo, que é encontrada no mercado Municipal e por ter sido produzida
em 1960, o seu valor é de R$ 25 mil.
- Outra curiosidade,
é que existem teorias, de que a cachaça
esteve presente no momento da Independência do Brasil.
O país
para se libertar do domínio português, não consumia mais o vinho produzido em
Portugal, o que levou a população a beber a cachaça em forma de afirmação da
autonomia da nação. E como D. Pedro I não veio a essa Terra apenas para
passeio, ele fez questão de brindar a independência com seu copinho de cachaça
em mãos para representar a autonomia do Brasil.
- E
para finalizar, alguns especialistas, afirmam que a cachaça agradou as mulheres
por ser uma bebida light, que a ressaca não é absurda e por não deixar a mulher
com aquela barriguinha desagradável.
* Foto: Reprodução
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