sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ah! O amor...

Em plena madrugada de sexta e eu mais uma vez acordada com a cabeça a mil. A insônia sempre se faz presente em muitas de minhas noitadas domésticas e agradeço, às vezes, por tê-la como companheira de alguns finais de semanas monótonos.


Para relaxar na vida inteligente da madrugada, decidi assistir um filme que há muito tempo via as pessoas comentando que é absolutamente lindo, porém, ninguém tinha a capacidade de especificar a beleza do mesmo, o que acabou despertando a minha curiosidade de boa aquariana que sou.

O filme em questão, nada mais é que “the notebook”, que em português passa a ser titulado de “diário de uma paixão”. Confesso que não tive como conter as lágrimas e acredito que esse filme expressa a mais linda história de amor de que já assisti.

O engraçado é que após ver esse filme, fiquei imaginando como é maravilhoso gostar de alguém. E como deve ser simplesmente sem definição viver uma história de amor verdadeira como a representada no roteiro do longa.

Não me considero uma pessoa romântica, mas acredito no amor e o quanto ele é bonito e pode transformar a vida de alguém, afinal quando estamos apaixonados somos capazes de mover céus e terras, apenas com o nosso sentir.

Minha última experiência com o amor, não foi muito agradável, mas nada que me faça desistir e esperar a minha vez de amar novamente. Não gosto de idealizar como será e nem quando isso vai acontecer, porque pra mim, o amor ele é sem definições e acontece naturalmente, quando menos esperamos.

Como diz uma canção da Sandy “não há sensação melhor, não há. Sinto estar perdida e salva”. Eu quando estou amando, fico completamente perdida, porque não consigo ter muitos controles do meu instinto e acabo o deixando exercer, o que é uma verdadeira loucura para alguém completamente razão e controlada como eu.

Não suporto não ter controle de algumas situações e atitudes, o que me deixa irritada, porém, ao mesmo tempo, é como se estivesse sendo salva da razão, de pensar e de abrir espaço apenas para sentir o poder transformador do amor.

Esse filme me fez pensar que eu só gostei de verdade de uma pessoa em minha vida e que fugiu completamente da minha razão e controle, e confesso que na época fiquei bastante chateada por ter sentido tudo. Demorei a assumir pra mim mesma o que sentia, e fiquei tentando racionalizar demais o que não podia ser racionalizado.

Jamais pensei que seria capaz de fazer algumas coisas, de escrever email quilométrico deixando claro apenas para esclarecer que gostava, e de ter me calado e não ter procurado durante muito tempo depois de tudo que foi exposto através de minha escrita.

Algumas vezes paro e lembro-me de tudo com muita graça, porque sei que até hoje, quando reencontro, me vejo um pouco nervosa. E confesso que já vi algumas vezes depois, mas fiz a escolha de não falar, por respeitar o momento atual meu e da pessoa, além de saber que a distância é o melhor remédio para não me deixar saudosa.

Nunca fui de pensar que manter longe é melhor do que perto, mas essa situação especifica, me faz pensar assim. Enquanto eu vivia mantendo contato, eu me sentia presa ao sentimento, o que acabava me impedindo de viver e com a esperança de rolar aquele replay. Não que eu deixava de me envolver com outras pessoas, mas era como se eu não pertencesse àquelas histórias e pessoas.

Ele foi, até então, inesquecível para mim, porque  foi o meu melhor amor. Tudo era rápido e prático, mas com uma intensidade de anos a fio. E foi graças a uma parte do filme “diário de uma paixão”, que me lembrei com muita saudade boa desse período e sentimento.

A parte é a seguinte: “o melhor amor é aquele que acorda a alma e faz com que avancemos. Aquele que planta um fogo em nosso coração e traz paz a nossa mente. E foi isso que você me deu, e é o que espero ter dado para você pra sempre”. E foi assim o mundo que eu tive naquela época.

O amor pode fazer milagres e com esse sentimento podemos fazer o que quisermos, mas agora só me resta esperar para viver a liberdade de como é bom ter o gostinho de amar alguém mais uma vez. E enquanto esse dia não chega, vamos dormir, porque o futuro a Deus pertence e o sono é o caminho da beleza do outro dia.

Enfim, vou finalizar com essa música de Sandy, perdida e salva, que eu super me identifico e explica muito como eu sou quando estou amando. Essa letra parece que foi escrita por mim, mas vamos dar o desconto, Sandy é de aquário, e tudo faz parte, de uma mera coincidência. 









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